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  • Foto do escritorCarolina Ligocki

Por que todo mundo deveria aprender isso na escola?

Você já parou para pensar em quantas decisões toma por dia que envolvem dinheiro? Em quantas áreas da sua vida o dinheiro está presente: alimentação, saúde, moradia, transporte, educação, estética, lazer…? E, ainda, quanto tempo se dedicou a aprender sobre como usar melhor o dinheiro? Para a maior parte das pessoas estas reflexões levam à seguinte conclusão: o dinheiro faz parte de MUITAS áreas da minha vida, uso o tempo todo e eu ainda não me dediquei a aprender sobre ele. Isso explica a desigualdade de renda, pobreza e o ENORME desafio financeiro que as pessoas enfrentam para conciliar desejos e necessidades ao longo da vida, fazer reservas para saúde, e ainda construir condições para uma aposentadoria com qualidade e tranquilidade.


Os estudos comportamentais estimam que, diariamente, uma pessoa toma aproximadamente 35.000 decisões, e sem dúvida, muitas delas têm impactos no bolso. Por exemplo: no banho, se ele for rápido ou mais longo, a quantidade de produtos utilizados, se for com água fria ou quente e a forma usada para aquecer essa água, geram diferentes custos. E, quando paramos para pensar, isso acontece constantemente, pois, por mais que a gente não esteja comprando coisas o tempo todo, estamos usando coisas o tempo todo.


Aprender a usar melhor o dinheiro pode contribuir para que essas decisões do dia a dia estejam mais alinhadas com o que você valoriza e tem condições de realizar. Não se trata apenas de matemática, de investimentos, de calcular juros, trata-se de comer, dormir, viajar, passear, aprender, cuidar de você e das pessoas ao seu redor. Porque o dinheiro é apenas um dos recursos que temos à nossa disposição, mas ele está por trás de muitas ações e hábitos que fomos desenvolvendo ao longo do tempo.

Na escola, as crianças já estão tendo a oportunidade de aprender essa "linguagem" do dinheiro, para ter condições de ampliar o repertório para usar melhor esse recurso e tomar decisões éticas levando em consideração aspectos pessoais, sociais e ambientais. E, como são questões COMPORTAMENTAIS que passam por autoconhecimento, auto eficácia, disciplina e perspectiva temporal, começar cedo é muito mais eficaz!


O trabalho de educação financeira que está sendo feito a partir da escola, escolhida por você, já está contribuindo com os educadores, estudantes e vocês, as famílias. Neste momento desafiador da pandemia estamos incrementando as ações para contribuir ainda mais para transformações positivas na vida financeira de todos.


Conte conosco!


Carolina Ligocki

Autora e fundadora da Oficina das Finanças


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