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Cartão de crédito: vilão ou aliado da família? Depende de como usamos.

Fim de ano, 13º chegando e aquela vontade de dar conta de tudo: presentes, festas, dívidas... e ainda fechar o ano com a sensação de dever cumprido. Mas quando olhamos para a fatura do cartão de crédito, bate aquele frio na barriga. Se você sente que está sempre correndo atrás da fatura — ou está afundado nela e parcelou a dívida por meses — este texto é pra você (e pra sua família também).


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Sim, dá pra usar o cartão de forma inteligente, mesmo diante de um limite tentador. E dá pra virar o jogo agora, com ações pequenas e consistentes, que vão impactar 2026 — e não só as festas e férias de final de ano.


Antes de qualquer sugestão, respire e observe.


  • O que tem comprado com ele?

  • Essas compras estão conectadas com o que valorizam como família?

  • Esses gastos têm mais a ver com hábitos, desejos urgentes, compras por impulso ou com necessidades e objetivos claros?


Esse exercício, feito com leveza e sem culpa, pode abrir um novo caminho. E se você tem filhos, essa conversa pode (e deve!) ser compartilhada. Aqui em casa praticamos as conversas financeiras continuamente porque o dinheiro está fluindo, entrando e saindo do nosso reservatório financeiro diariamente em pequenas decisões. 


Fatura cara? Não ignore. Decida.


Muita gente paga uma parte da fatura achando que está “fazendo o possível”. E, tudo bem se é isso que consegue agora. Mas é fundamental entender o que está por trás disso:

Pagando só parte da fatura do cartão, o valor restante não fica esperando você: ele se multiplica com juros altíssimos, os mais caros do mercado financeiro. Em poucos meses, o valor dobrado bate na porta. E aí, vai ficando cada vez mais sacrificante e difícil resolver essa dívida.


Aqui, vale usar o G de Gerir bem o fluxo financeiro, que faz parte do método dos 6Gs da Oficina das Finanças, feito para quem quer ter dinheiro SEMPRE. Isso inclui pesquisar possibilidades de crédito mais baratas e pegar um empréstimo para quitar a fatura. E, imediatamente: reorganizar hábitos, listar onde estão gastando o dinheiro e fazer contas, conversar com a família, verificar o que pode gerar renda extra imediatamente (vender objetos e/ou serviços: roupas, eletrônicos, um armário parado, habilidade que vocês tenham e possam oferecer).


Muito importante! Reorganize o orçamento com a participação da família.


A gente aprendeu com a nossa filha que criança entende tudo — desde que a gente explique com carinho e respeito. Se a situação está apertada


  • faça um combinado familiar sobre prioridades até o fim do ano;

  • transforme o desafio financeiro em um jogo de equipe. Listem objetivos e acompanhem os resultados;

  • use a oportunidade para ensinar sobre escolhas, o dinheiro usado para pagar um item ou serviço não pode ser usado novamente para outra coisa.


Aqui em casa, chamamos isso de “estratégias para construir uma vida com dinheiro SEMPRE”.


Ter cartão de crédito pode ser ótimo. Se você estiver no controle.


Ele é uma ferramenta poderosa, mas só se você pagar a fatura integral!


  • Ajuda a concentrar gastos e controlar melhor com aplicativos ou planilhas;

  • Permite acumular pontos e ganhar benefícios (passagens aéreas, cashback, produtos e serviços);

  • Organiza o fluxo de pagamento de contas e otimiza o orçamento.


Mas ele precisa ser usado com estratégia e responsabilidade, como qualquer outra ferramenta. Muitas pessoas estão se "machucando” com os cartões de crédito. Se for o seu caso, pense na possibilidade de tirar ele do seu alcance por um tempo, reorganize-se e siga em frente. Até a próxima!




Carolina Ligocki

Autora e Fundadora da Oficina das Finanças

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